segunda-feira, 14 de junho de 2010

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DA CANABRAVA – PI, RECEBE CONVÊNIO DE R$: 101 MIL REAIS


O governo do Piauí está realizando um verdadeiro festival de convênios com prefeituras do interior. O governo começa abrir a caixa de ferramentas com convênios com as prefeituras, para aliciar as consciências de prefeitos para angariar apoio político para as eleições de 2010.

A maioria dos convênios são quase sempre na quantia aproximada de R$ 200 mil para cada município segundo informações constatada nas edições do Diário Oficial do Estado, edição do dia 10 de junho do ano em curso.

Através da Secretaria de Infra estrutura, o governo do estado realizou convênio em 8 de junho com a prefeitura de São João da Canabrava no valor de R$ 101 mil reais. Muito pouco diante dos demais convênio celebrados com outros municípios piauenses.

O propósito é a recuperação de 26 quilômetros da estrada vicinal que liga os povoados Pedra Caída à Conceição, zona rural do município.

A prefeitura municipal de São João da Canabrava – PI, participa com 10% do valor de cada convênio

sexta-feira, 11 de junho de 2010

VISITE O SÍTIO ARQUEOLÓGICO EM SÃO JOÃO DA CANABRAVA - PI



LOCALIZAÇÃO
Localiza-se no município de São João da Canabrava a 340 quilômetros de Teresina, Capital, em uma região de mais de dez quilômetros quadrados.
Nos últimos anos, O sítio se tornou mais conhecido por historiadores, intelectuais e curiosos e já foi destaque em revistas, pela suas pinturas rupestres. Há uma necessidade que conhecemos para que sejam também preservados. As fotos reproduzidas representam o tipo de pintura rupestre recorrente encontrada na região: figuras geométricas, figuras de animais, mãos. São simbólicas dos registros de povos que transitavam também nesse espaço piauiense, nesse espaço brasileiro.
O encantamento com o sítio arqueológico acontece logo de cara. As formações rochosas têm formato de castelo, grandes monstros, animais domésticos, animais selvagens, pontes de pedras, ...
Muitas das gigantescas pedras medem entre dois e vinte metros de altura; e de largura entre cinco e cinquenta metros. Elas estão localizadas entre a caatinga.
Até para quem viu as inscrições rupestres sabe-se que elas retratam a vida de índios, ancestrais indígenas e pessoas em trânsito pelo local que marcavam nas pedras seu trajeto, costumes e comidas.
Existem desenhos que relatam cena do dia-a-dia como caça, pesca, atos sexuais e armas de guerras, alem de traços de veneração a divindades daquele povo.
As formações diferentes valem a pena o sacrifício. Infelizmente os poderes públicos estadual e municipal da região ainda não atentaram para tamanho potencial, fato que poderia gerar o redentorismo econômico da região, inclusive empregado os centenas de sertanejos esfomeados e miseráveis que vivem no entorno dessa região, sequer delimitada.
DESTRUIÇÃO

Por não haver nenhuma política pública de preservação da área, vândalos estão destruindo as pedras onde ficam as inscrições rupestres; outros têm deixado rastos de lixo, pichações encima e ao lado das pinturas rupestres e degradação do meio ambiente. Grupos de pessoas se juntam com o propósito de fazer churrascos, acampamentos de finais de semanas improvisados que têm deixado rastros de lixo por todo lado. É preciso encontrar meios de neutralizar a ação destes agentes, para que se possa prolongar por muito tempo a vida destes insubstituíveis documentos pré-históricos.

OMISSÃO DOS PODERES PÚBLICOS

Infelizmente os poderes públicos estadual e municipal da região ainda não atentaram para tamanho potencial, fato que poderia gerar o redentorismo econômico da região, inclusive empregado os centenas de sertanejos esfomeados e miseráveis que vivem no entorno dessa região, sequer delimitada.
COMO CHEGAR ATÉ LÁ
É Necessário ter um espírito aventureiro devido às travessias arenosas e rochosas que existem no local. Chegando na comunidade Barras o percurso deve ser feito a pé, aconselhando-se a levar água para suportar pelo menos duas horas de intensa caminhada.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

RESUMO HISTÓRICO DE SÃO JOÃO DA CANABRAVA - PI

Município de São João da Canabrava

Data de Emancipação Politica:11 de Abril

Criação:O município foi criado pela lei estadual nº 4.192, de 11/04/1988, pelo então governador do Estado do Piauí, Alberto Tavares da Silva e tendo sido desmembrado da cidade de Picos - PI

Gentílico:Canabravense

Prefeito Atual: Elson Silva de Sousa (PMDB) (2009 – 2012)

Unidade federativa:Piauí

Mesorregião:Sudeste Piauiense IBGE/2008

Termo Judiciário: Comarca de Bocaina - PI
DDD: (89)
CEP: 64635 - 000

IBGE/2008



Municípios limítrofes:
A norte: Pimenteiras, Inhuma e Lagoa do Sítio
Ao sul: São José do Piauí e Bocaina,
A oeste: Inhuma e São José do Piauí
A leste: Pimenteiras e São Luis do Piauí.

Distância até a capital Teresina:Aproximadamente 341 Km

Características geográficas
Área: 470,954 km²

População: 4.511 hab. est. IBGE/2009

Densidade Demográfica: 8,7 hab./km² onde 70,64 estão na zona rural

Altitude: 310 m

Clima: Semi-úmido e Quente

Os solos da região:São provenientes da alteração de arenitos, siltitos, conglomerados solos lotólicos e álicos.

Indicadores
IDH: 0,567 médio PNUD/2000

PIB: R$ 8.956 mil IBGE/2005

PIB per capita: R$ 2.172,00 IBGE/2005

FAUNA: O CONJUNTO DE ANIMAIS DA REGIÃO SÃO ESPÉCIES ADAPTADAS ÀS CONDIÇÕES DE SOBREVIVÊNCIA DO SEMI – ÁRIDO;

PRINCIPAIS ANIMAIS DA FAUNA DA REGIÃO: ALGUMAS ESPÉCIES DE TATUS; O TAMANDUÁ – MITIM OU LAPICHO; O SAGUI – DE – TUFO – BRANCO OU SOINHO; O GUARIBA; O MACACO PREGO; A RAPOSA; O VEADO; OS PORCOS –DO – MATO OU CAITITÚ

ALGUNS RÉPTEIS: OS LAGARTOS (CAMALEÃO E TEIÚ), SERPENTES (COBRA-CIPÓ, BOIPEVA, JIBÓIA, CORAL, JARARACAS E CASCAVEL).

A FLORA: AS FORMAÇÕES DA FLORA DO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA CANABRAVA – PI SÃO DE CAATINGAS, TÍPICAS DO SEMI – ÁRIDO NORDESTINO.

TIPOS DE CAATINGA DA REGIÃO: CAATINGA ARBÓREA, COM PORTE DE ÁRVORE; CAATINGA ARBUSTIVA, VEGETAL LENHOSO COM MENOS DE UM METRO DE ALTURA, RAMIFICADO DESDE A BASE;

CARACTERÍSTICAS DA VEGETAÇÃO DE CAATINGA: CACTÁCEAS, MANDACARÚ E XIQUE – XIQUE; LEGUMINOSE, JUREMA E JATOBÁ.

São João da Canabrava é um município brasileiro do estado do Piauí. Localiza-se a uma latitude 06º81'00" sul e a uma longitude 41º34'35" oeste, estando a uma altitude de 310 metros. Situa-se na microrregião de Picos, mesorregião do Sudeste Piauiense. Sua população estimada em 2004 era de 4 144 habitantes. Possui uma área de 471 km².
A sede municipal tem as coordenadas geográficas de 06 o49’00” de latitude sul e 41 o20’35” de longitude oeste de Greenwich e dista cerca de 341 Km de Teresina.

A Colonização:

O PROCESSO DE COLONIZAÇÃO DE SÃO JOÃO DA CANABRAVA SE DEU PARALELAMENTE AO DESBRAVAMENTO DO SERTÃO PIAUENSE, NA MEDIDA EM QUE OS CRIADORES DE GADO EXPANDIAM O ESPAÇO PECUARISTA, CONQUISTANDO NOVAS ÁREAS AINDA NÃO MONOPOLIZADAS PELOS GRANDES SENHORES.

O POVOAMENTO DA REGIÃO TEM COMO MARCO INICIAL NA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XIX, QUANDO A REGIÃO SE TORNA ATRATIVA, DEVIDO A FERTILIDADE DA TERRA (DOIS RIACHOS ALI EXISTENTES) E AS BOAS CONDIÇÕES PARA A INSTALAÇÃO DE FAZENDAS DE GADO. O PRIMEIRO COLONIZADOR FOI O PADRE MANOEL FLORÊNCIO DOS SANTOS, QUE ENCONTROU NA REGIÃO, CONDIÇÕES ADEQUADAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA PECUÁRIA E DA AGRICULTURA DE SUBSISTÊNCIA. O PADRE FUNDOU ÀS MARGENS DOS RIACHOS, A FAZENDA DE NOME “OUTRA BANDA”, E JUNTAMENTE COM SEUS ESCRAVOS E VAQUEIROS, PASSOU A DESBRAVAR AS TERRAS PRATICANDO A PECUÁRIA EXTENSIVA E UMA AGRICULTURA DE SUBSISTÊNCIA (FEIJÃO, CANA-DE-AÇÚCAR E MANDIOCA). O PADRE MANOEL FLORÊNCIO TAMBÉM DESENVOLVEU SUAS ATIVIDADES SACERDOTAIS, CELEBRANDO MISSAS, CASAMENTOS E BATIZADOS.

A Miscigenação:

OS POVOADORES (ETNIA DA REGIÃO) DE SÃO JOÃO DA CANABRAVA ORIGINARAM-SE DOS ELEMENTOS BÁSICOS FORMADORES DACOMPOSIÇÃO ÉTNICA BRASILEIRA: O BRANCO, O ÍNDIO E O NEGRO.
ELEMENTO BRANCO: TEVE SUA ORIGEM LIGADA AOS CRIADORES DE GADO DAS BACIAS DO SÃO FRANCISCO E PARNAÍBA, QUE SE ESTABELECERAM NA REGIÃO NO INÍCIO DO SÉCULO XIX, COM FINALIDADE DE EXPANDIR A PECUÁRIA PIAUENSE.
ELEMENTO INDIGENA: ORIGINÁRIO DOS PRIMEIROS HABITANTES NATIVOS DA REGIÃO.
ELEMENTO NEGRO: ASSOCIADO À ESCRAVIDÃO DE ORIGEM AFRICANA, UTILIZADA NA REGIÃO COMO MÃO-DE-OBRA NAS ATIVIDADES SUBSDIÁRIAS Á PECUÁRIA, COMO: CANA-DE-AÇÚCAR, MILHO, FEIJÃO E MANDIOCA.

Aspectos Socioeconômicos

Os dados socioeconômicos relativos ao município foram obtidos a partir de pesquisa nos sites do IBGE (www.ibge.gov.br) e do Governo do Estado do Piauí (www.pi.gov.br).

A sede do município dispõe de abastecimento de água, energia elétrica distribuída pela Companhia Energética do Piauí S/A - CEPISA, terminais telefônicos atendidos pela TELEMAR Norte Leste S/A, agencia de correios e telégrafos e escola de ensino fundamental e médio

A agricultura praticada no município é baseada na produção sazonal de arroz, feijão, e milho.

Aspectos Fisiográficos

As condições climáticas do município de São João da Canabrava (com altitude da sede a 310 m acima do nível do mar) apresentam temperaturas mínimas de 26oC e máximas de 36 oC, com clima semiúmido e quente. Ocasionalmente, chuvas intensas, com máximas em 24 horas. A precipitação pluviométrica média anual (registrada, na sede do município, 600 mm) é definida no Regime Equatorial Continental, com isoietas anuais entre 800 a 1.400 mm e trimestres janeiro-fevereiro -março e dezembrojaneiro- fevereiro como os mais chuvosos. Os meses de janeiro, fevereiro e março constituem o trimestre mais úmido. Estas informações foram obtidas a partir do Perfil dos Municípios (IBGE – CEPRO, 1998) e Levantamento Exploratório - Reconhecimento de solos do Estado do Piauí (1986).

Os solos da região são provenientes da alteração de arenitos, siltitos, conglomerados e folhelhos.

Compreendem solos litólicos, álicos e distróficos, de textura média, pouco desenvolvidos, rasos a muito rasos, fase pedregosa, com floresta caducifólia e/ou floresta sub-caducifólia/cerrado. Associados ocorrem solos podzólicos vermelho-amarelos, textura média a argilosa, fase pedregosa e não pedregosa, com misturas e transições vegetais, floresta sub-caducifólia/caatinga. Secundariamente, ocorrem areias quartzosas, que compreendem solos arenosos essencialmente quartzosos, profundos, drenados, desprovidos de minerais primários, de baixa fertilidade, com transições vegetais, fase caatinga hiperxerófila e/ou cerrado sub-caducifólio/floresta sub-caducifólia. Estas informações foram obtidas a partir do Projeto Sudeste do Piauí II (CPRM, 1973) e Levantamento Exploratório - Reconhecimento de solos do Estado do Piauí (1986).

As formas de relevo, compreendem, principalmente, superfícies tabulares reelaboradas (chapadas baixas), relevo plano com partes suavemente onduladas e altitudes variando de 150 a 300 metros; superfícies tabulares cimeiras (chapadas altas), com relevo plano, altitudes entre 400 a 500 metros, com grandes mesas recortadas e superfícies onduladas com relevo movimentado, encostas e prolongamentos residuais de chapadas, desníveis e encostas mais acentuadas de vales, elevações (serras, morros e colinas), com altitudes de 150 a 500 metros. Dados obtidos a partir do Levantamento Exploratório-Reconhecimento de solos do Estado do Piauí (1986) e Geografia do Brasil–Região Nordeste (IBGE, 1977).

Recursos Hídricos

Águas Superficiais

O principal curso d’água que drena o município são os riacho taipirinha e jacaré.

Águas Subterrâneas

No município São João da Canabrava distinguem-se apenas como domínio hidrogeológico as rochas sedimentares da Bacia do Parnaíba, representadas pelas formações Pimenteiras e Cabeças.

A Formação Pimenteiras normalmente não apresenta importância hidrogeológica pelo fato de possuir constituintes litológicos da baixa permeabilidade. Aflora na porção sudeste da área do município.

As características litológicas da Formação Cabeças indicam boas condições de permeabilidade e porosidade, favorecendo assim o processo de recarga por infiltração direta das águas de chuvas. Tal aqüífero se constitui no mais importante elemento de armazenamento de água subterrânea do município, principalmente porque a flora em 70% da área.

POLÍTICA – SÃO JOÃO DA CANABRAVA - PI

1988 - Primeira Eleição Municipal

PREFEITO E VICE-PREFEITO

NOME DO CANDIDATO PARTIDO VOTOS SITUAÇÃO

PEDRO ISIDORO NETO E
JOÃO MANOEL DA SILVA PFL ELEITO
PEDRO BENTO BEZERRA E
SEVERIANO TEODORO DE SOUSA PMDB Não eleito

1992 - Segunda Eleição Municipal

PREFEITO E VICE-PREFEITO

NOME DO CANDIDATO PARTIDO VOTOS SITUAÇÃO
JOÃO MANOEL DA SILVA E
GREGÓRIO BORGES DE SOUSA PFL ELEITO
FRANCISCO BEZERRA E
JOSÉ GONZAGA DE SOUSA PMDB Não eleito

1996 - Terceira Eleição Municipal

PREFEITO E VICE-PREFEITO
NOME DO CANDIDATO PARTIDO VOTOS SITUAÇÃO
PEDRO ISIDORO NETO E
EDVALDO BERNARDES DE LIMA PFL ELEITO
LUIZ BEZERRA DE SOUSA FILHO
PEDRO BORGES LEAL PMDB Não eleito

2000 - Quarta Eleição Municipal (Resultado Geral)

PREFEITO E VICE-PREFEITO

NOME DO CANDIDATO PARTIDO VOTOS SITUAÇÃO
PEDRO ISIDORO NETO E
JOSÉ MARTINS DE SOUSA PFL 1.683 ELEITO
JOSÉ DE SOUSA LEAL E
VALDIVINO ALANO BATISTA PMDB 1.143 Não eleito



2004 - Quinta Eleição Municipal (Resultado Geral)

PREFEITO E VICE-PREFEITO

NOME DO CANDIDATO PARTIDO VOTOS SITUAÇÃO
MARIA ANITA DA SILVA PEREIRA E
VICENTE FRANCISCO DE SOUSA PFL 1.680 ELEITO
MILTON ISIDORO DE ARAÚJO E
ADÃO PEREIRA PSDB 1.260 Não eleito


2008 - Sexta Eleição Municipal (Resultado Geral)

PREFEITO E VICE-PREFEITO

NOME DO CANDIDATO PARTIDO VOTOS SITUAÇÃO
MARIA ANITA DA SILVA PEREIRA E
VICENTE FRANCISCO DE SOUSA PFL 1.680 ELEITO
MILTON ISIDORO DE ARAÚJO E
ADÃO PEREIRA PSDB 1.260 Não eleito

2010 - Sétima Eleição Municipal (Resultado Geral)

PREFEITO E VICE-PREFEITO

NOME DO CANDIDATO PARTIDO VOTOS SITUAÇÃO
ELSON SILVA DE SOUSA E
VALDIVINO ALANO BATISTA PMDB 1.697 ELEITO
PEDRO ISIDORO NETO E
MARIA LENIRA DE SOUSA PFL 1.650 Não eleito



Professor Carlos Leal

OS VÁRIOS TIPOS DE EVOLUÇÃO DA ESPÉCIE HUMANA
















EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA


Ensino Religioso


Ensino Religioso
Material didático para o Ensino Fundamental (6º ao 9º ano)

Professor Carlos Leal

A discussão sobre o papel do Ensino Religioso nas escolas já vem de longa data. Sente-se a necessidade de definir melhor o que queremos com o Ensino Religioso nas nossas escolas e como vamos organizá-lo para que ele atinja os objetivos propostos nos Projetos Pedagógicos.

Percebe-se uma preocupação das pessoas envolvidas na busca de caminhos para a valorização do Ensino Religioso nas escolas e um anseio muito grande em compartilhar experiências para assim, traçar metas e objetivos em comum. Urge também a necessidade de uma definição de qual Ensino Religioso queremos nas escolas. A pergunta sobre a definição do tipo de Ensino Religioso que se quer, ou que se necessita, soa entre professores e equipes pedagógicas: Queremos o enfoque interconfessional e inter-religioso.

A legislação sobre o Ensino Religioso, conforme a Política Educacional vigente, de acordo com a Lei 9.475, de 22 de julho de 1997 no artigo 33 diz O ensino religioso é parte integrante da formação básica e os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição dos conteúdos do ensino religioso e deve ter matrícula facultativa. Nos PCNs faz referência as Escritura Sagradas como eixos organizadores para os blocos de conteúdos.

Para isso, urge a necessidade de uma definição de qual Ensino Religioso queremos nas escolas. A pergunta sobre a definição do tipo de Ensino Religioso que se quer, ou que se necessita, soa entre professores e equipes pedagógicas. Depois de alguns anos de experiência com a disciplina Ensino Religioso em sala de aula resolvi apresentar uma proposta cristã, ou seja, uma opção para Ensino Religioso do ponto de vista bíblico, uma proposta “ecumênica” dentro da perspectiva cristã, trabalhando aquilo que é comum: o livro sagrado do cristianismo – A BÍBLIA. Valorizando-o a bagagem cultural e religiosa do aluno desenvolvendo uma prática pedagógica à luz dos valores do reino de Deus, na busca da vivência de valores éticos-cristãos universais.

Assim, tendo a preocupação primeira de refletir sobre os objetivos e os conteúdos e oferecer a comunidade escolar uma compreensão da vida e da sociedade, comprometida com uma prática libertadora, recriando a vida e a sociedade segundo o modelo de Jesus Cristo, e questionando os sistemas de dominação e morte à luz dos valores do reino de Deus, a fim de possibilitar o desenvolvimento da consciência crítica do(a) aluno(a) e desafiá-lo a um comprometimento com a transformação da sociedade brasileira este indigno professor apresenta aos colegas de ofício esta proposta para o Ensino Religioso. Trata-se de sugestões, o que significa que as colegas podem melhorá-la, incrementá-la ou a partir dela desenvolver seu programa.


* Professor Carlos Leal é Licenciado em Teologia, Filosofia e Pedagogia

O material didático “ENSINO RELIGIOSO A PARTIR DA PALAVRA DE DEUS” é uma proposta “ecumênica” dentro do cristianismo, pois o livro inspirador deste material didático para o Ensino Religioso é o Livro Sagrado dos Cristãos: A BÍBLIA. Dois volumes sendo o Volume I com 32 temas bíblicos(6º e 7º ano) e o Volume II 36 temas(8º e 9º ano), reflexões, pensamentos, atividades para o Ensino Fundamental.

ENSINO RELIGIOSO A PARTIR DA PALAVRA DE DEUS
VOLUME I E VOLUME II

Autor: Professor Carlos Leal
Editora: Gráfica Picoense
Edição: 1ª Edição
Páginas: 119 e 113
Ano: 2009
Tipo de Encadernação: Capa plástica com aspiral
Formato: A4 - 21 x 29,7 cm
PREÇO: R$: 20,00
Para adquirir este material didático entre em contato conosco:
profcarlosleal@hotmail.com ou (89) 9975 2398

CONJUGANDO NO BRASIL


ÉTICA



"Roubaram o giz? Quem teria roubado este material da escola? Um aluno para rabiscar paredes e calçadas? Um outro professor que ficou sem giz na sua sala e ficou com preguiça de ir buscar no almoxarifado? O próprio professor, em virtude de distúrbios psicológicos? O vigilante? O diretor da escola? O secretário? O prefeito? O governador? O presidente? Quem sabe? Do jeito que a corrupção anda generalizada, todo mundo é suspeito!


Ah, e não adianta instaurar inquérito, CPI, prender todo mundo... eles serão soltos rapidinho com um habeas corpus. Habeas paciência!


Agora só falta acusar este chargista pelo sumiço do giz... pode?“

A SOLUÇÃO ESTÁ NA EDUCAÇÃO



“Não é possível refazer este país, democratizá-o, humanizá-lo,torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.”
(Paulo Freire)

ELEIÇÕES DO SINTE REGIONAL DE PICOS - PI


Sindicato é prá Lutar!!!

PROPOSTAS:

1. Promover uma gestão democrática, participativa e transparente;
2. Apresentar mensalmente a prestação de contas do SINTE;
3. Divulgação do Estatuto para todos os funcionários;
4. Incentivar a participação da base em congressos e caravanas, com escolha democrática;
5. Lutar pelos direitos dos trabalhadores em educação (ativos e inativos);
6. Agilizar junto a Secretaria de Educação os processos do funcionalismo;
7. Apoiar e incentivar o programa de rádio, usando mais a mídia para divulgar nossas reivindicações e conquistas;
8. Promover encontros, seminários com os trabalhadores em educação (ativos e inativos) para consciência de luta e atualização;
9. Visitas periódicas nas cidades pertencentes à regional de Picos – PI;
10. Comemorar o dia do Professor e do Funcionalismo Público,(ativos e inativos) de forma alusiva;
11. Construir um espaço para capacitação e lazer dos filiados (ativos e inativos);
12. Designar um funcionário para recepcionar os filiados na casa de hospedagem do Professor.



Presidente: Maria da Conceição S. Rodrigues
Vice-Presidente: Constância Zuleica Leal de Almondes
Secretaria de Finanças: Ismênia Barros Bezerra de Moura Barbosa
Secretaria Geral: Maria Vilma de Sousa Macêdo
Secretaria de Assuntos Educacionais: Maria Deusalina Pacheco Guedes
Secretaria de Assuntos Sindicais e Populares: Francisco Hipólito Gonzaga
Secretaria de Formação: Maria Irse Barros Bezerra
Secretaria de Política Social e Cultural: Ione Rodrigues Lima
Secretaria de Comunicação: Carlos Leal
Secretaria dos Aposentados: Maria do Carmo Barros
Secretaria de Administração: Francisco José dos Santos (Tura)
Suplentes:
José Alves Sobrinho
Francisca de Assis dos Santos Lima
Ivaneide de Moura Santos Leal
Ana Cleide Ferreira de Araújo Ciriro
Maria do Socorro Carvalho
Francisco Barroso das Chagas Junior

ALUNOS DO ENSINO MÉDIO DE JOÃO JÃO DA CANABRAVA REALIZAM AULA DE CAMPO EM OEIRAS - PI

Os alunos do Ensino Médio de São João da Canabrava - PI, realizaram no último dia 02 de junho de 2010 uma aula de campo na primeira capital do Piauí - Oeiras com o bjetivo de transcender os limites físicos da sala de aula explorando a sensibilidade do contato direto dos alunos com o primeiro núcleo de povoamento colonizador do Piauí. Ver sua historia retratada de forma singular, sendo a primeira capital do Piauí e por está escrita na lista da UNESCO, e patrimônio cultural do Brasil.

Sessenta alunos participaram da aula de campo com toda a educação e respeito devido. Os objetivos foram alcançados segundo o Professor de História Carlos Leal, coordenador do evento e demais professores(Gerli, Ivete e Valdênia) além da coordenadora do Ensino Médio, Professora Célia Leal. O evento contou com o apoio da Secretaria Municipal de Educação e a Prefeitura Municipal.

Os Locais visitados foram:

A Catedral de Nossa Senhora da Vitória,
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário (A igreja dos negros de Oeiras),
O Morro do Leme;
Museu mais antigo do Piauí;
A Casa da Pólvora;
O Café Oeiras;
Cine-Teatro;
Sobrado Major Selemérico;
Casa de Cultura;
A casa das doze janelas;
O Pé de Deus e o Pé do Cão;
O Parque de Lazer de Oeiras – PI.


Retorno à São João da Canabrava – PI, aconteceu às 18:30 e a aula de campo foi um sucesso. PARABÉNS AOS ALUNOS, PROFESSORES E A TODA ESCOLA.


Espinosa e a alegria


Para Espinosa, Deus não criou o mundo, ele é o mundo. Em outras palavras, tudo o que existe no mundo é Deus, que também pode ser pensado como a natureza, ou a substância infinita.

Ao contrário da tradição filosófica, Espinosa não divide o mundo em dois. Para ele, tudo é um. Tanto os corpos como as almas, ou o pensamento, derivam de uma mesma substância, que se manifesta nos corpo de uma maneira, e nos espíritos, de outra. Mas nenhum é superior ao outro. Os dois manifestam a mesma coisa: a natureza, que ele chama de Deus.

Da mesma forma, para ele, não existe bem e mal, mas bom e mau encontro. Para qualquer forma existente no mundo, há dois tipos básicos de encontro: um bom e um mau encontro de corpo, ou de alma.
É da natureza do corpo, incluindo o corpo humano, afetar e ser afetado por outros corpos. Se o corpo que nos afeta se compõe com o nosso, a sua capacidade de agir se adiciona à nossa, e provoca um aumento de nossa potência. Isto é alegria.

Um mau encontro é aquele em que um corpo que se relaciona com o nosso não combina com ele e tende a decompor, ou destruir, a relação do nosso corpo consigo mesmo, e com os outros, o que nos leva à diminuição, e conseqüentemente, à tristeza. O mesmo acontece com a alma.
O afeto é, então, a potência de agir de um corpo. Quando a potência de agir aumenta, sinto alegria, e quando diminui, sinto tristeza. Para ele, a única afeição é a alegria. Todos os outros afetos são derivações dela. A tristeza é somente ausência de alegria. O amor é a alegria acompanhada de uma causa exterior. Assim como o ódio é a ausência de alegria acompanhada de uma causa exterior.
Por isso, enquanto nossos afetos estiverem à mercê dos encontros, ou de causas exteriores a nós, seremos marcados pela impotência, porque isso nos impede de agir. O que Espinosa chama de afetos ativos ou ações, supõe que estejamos de posse de nossa capacidade de agir. É aí que entra a alma ou o espírito.
Se tanto a alma quanto o corpo manifestam a natureza, que é Deus, então uma idéia adequada é capaz de ordenar uma paixão inadequada. Uma paixão deixa de ser uma paixão e se torna uma ação tão logo tenhamos dela uma idéia clara e distinta. Portanto a idéia não deve afastar as paixões, ao contrário, deve permitir que se manifestem como ação. O pensamento serve para permitir a alegria.
A alegria, segundo Espinosa, não precisa de uma causa exterior, muito menos de uma causa. O motivo da alegria, quando existe, é apenas um impulsionador, que nos leva a uma experiência muito maior: a potência de viver. Toda alegria é alegria de viver.

Dicas de livros:
História do Pensamento Ocidental, de Bertrand Husssell. Paginas 283 a 288