terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

PROFESSORES REIVINDICAM PISO SALARIAL

A classe quer o cumprimenro da Lei


Foi deflagrada greve por tempo indeterminado pelos professores e demais servidores da educação no Estado. A greve segue por tempo indeterminado e teve início logo no dia previsto para o retorno às aulas. A decisão foi tomada em assembléia realizada em frente ao prédio do IAPEP (Instituto de Assistência e Previdência do Estado do Piauí). O início das atividades escolares previstas para o dia 14 de fevereiro como consta no calendário da Seduc (Secretaria Estadual de Educação), segue prejudicado pela greve.

O movimento segue até que o governo sinalize algo sobre as manifestações da categoria. Durante a manifestação dos servidores da educação básica do Piauí foi acertada outra assembléia para o dia 21 de fevereiro, data limite para que o Governador Wilson Martins dê uma parecer ao Sinte (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica Pública do Piauí).

A classe quer o acréscimo do vencimento dos servidores que deveria acontecer no mês de janeiro, seguindo as recomendações do artigo 5 do Piso Salarial. Mas, de acordo com o vice-presidente do Sinte, Francisco de Assis, lotado no município de Campo Maior, o governo pretende dar o reajuste apenas no mês de maio, o que não foi aceito pela categoria.

A luta pela implantação do piso é antiga. Em valores corrigidos acompanhando os reajustes do salário mínimo, um professor no Piauí deve receber vencimentos de R$1.592, seguindo o valor do piso nacional (R$1.312) e as gratificações previstas em lei. Hoje um professor em início de carreira no Piauí tem vencimento de R$ 1.024. Menos de um salário mínimo para cada turno de trabalho prestado.

O déficit de profissionais também é alto em todo o Estado. Faltam mais de 6 mil professores efetivos, vigias e merendeiras. A classe busca por uma redução dos descontos para uso dos serviços do IAPEP, que chega a representar 10% do salário dos servidores da educação.

Além do aumento de salário, os servidores da educação visam por melhores condições de trabalho e melhor tratamento entre os funcionários das escolas em âmbito de capital e interior. A presidente do Sinte-PI Odeni Silva,disse que a pasta de reivindicações está de posse do governo desde o ano passado, quando as mobilizações da classe foram realizadas.

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